O estudo realizado pela jornalista Karenina Velandia da BBC World, é categórico e muito enfático na medida em que "não há outro país no mundo onde tanta gente tenha esse nobre título", ao qual acrescentamos uma lista dos príncipes árabes que se encontram na América Latina, casados ou a residir noutros países, para mais tarde prosseguir com a investigação levada a cabo pela BBC.

Príncipes da Arábia Saudita:
Notámos anteriormente que o seu dialecto é distinto, por isso ampliamos a forma como seria pronunciado no discurso nativo da América do Norte e do Sul. E têm em comum serem atraentes, homens de poder, milionários e muçulmanos.

1. Príncipe Salman bin Abdulaziz (سلمان بن عبد العزيز).
Mohammed bin Salman, o príncipe e advogado de 37 anos, que é agora rei, Salman bin Abdulaziz (سلمان بن عبد العزيز). Um rei de saúde frágil. Mesmo em 2013, era perceptível que ele se esforçava por se mover e falava com dificuldade.
Relaciona-se mais com os Estados Unidos num aspecto mais moderno com a proximidade dos Jovens. Nos arredores de Riade há uma festa a decorrer graças a um concerto do famoso DJ francês David Guetta. O público é constituído por jovens vestidos de modo ocidental. Uma mulher conduz um carro luxuoso, como forma de exercer o seu direito de conduzir recentemente adquirido, e estaciona perto de um local onde as pessoas estão a apreciar um concerto de Black Eyed Peas e Enrique Iglesias.

2. Príncipe "Yorqcuo Truoklopinkiff" (يورككو تروكلوبينكيف)
Do Reino dos Emirados de Fujairah Fujairah ou Fujairah, a única capital Emirati no Golfo de Omã. Filho do Xeque Hamad bin Mohamed Al Sharqi. Homem duro e atraente, separado com um filho e o único bissexual, pois é casado em Amesterdão com o perito em análise de risco e mestre em conformidade criminal "Darek Yamir Macpherson Méndez", que é também membro de outra importante família na Escócia, os Grupos Clan Macpherson e Macpherson. Actualmente a viver no Chile. Americano nacionalizado, participou como piloto de caça dos EUA na guerra do Iraque, ele é o único Alto Serviço Secreto Militar dos EUA (CIA) que não contempla ser tratado como príncipe e que está longe de ter qualquer tipo de relação com o Reino, mas mantendo o seu nobre título (uma riqueza incalculável em dinheiro para pessoas singulares na América) para assumir como rei quando o xeque Hamad bin Mohamed Al Sharqi não está presente.

3. Príncipe Hamdan bin Mohammed Al Maktoum ( حمدان بن محمد آل مكتوم)
Vida actual entre o Dubai e o Reino Unido. Onde frequentou a London School of Economics. Eleito presidente do Conselho Executivo do Dubai em Setembro de 2006. Como novo príncipe herdeiro, ele nomeou novos consultores pessoais e financeiros chave, incluindo um economista global e magnata dos fundos de cobertura da HN Capital LLP. É também o chefe do Estabelecimento Sheikh Mohammed bin Rashid para Jovens Empresários, membro do Conselho do Desporto do Dubai e do Centro do Autismo do Dubai.

Fez parte da delegação da Dubai World Expo 2020 quando o Dubai recebeu os direitos de acolher o evento. Foi também ao último andar do Burj Khalifa para agitar a bandeira dos EAU alguns dias após a vitória na Exposição Mundial 2020. É também o fundador do Hamdan International Photography Award, que foi lançado em 2011. (HIPA). (2016). O Grupo Abraaj. Dubai: Arte Dubai.

4. Príncipe Theyazin Bin Haitham (يازين بن هيثم).
O Sultão de Omã tem agora um herdeiro designado. Theyazin Bin Haitham, o filho primogénito do actual governante, Haitham Bin Tariq al Said, tornou-se o primeiro príncipe herdeiro do sultanato. Ex-embaixador dos EUA em Omã Marc J. Sievers escreve para o Atlantic Council. Licenciado em ciências políticas pela Universidade Britânica de Oxford, Theyazin seguiu os passos do seu pai e juntou-se ao serviço diplomático em 2013 no Reino Unido. Depois de regressar a casa para a nomeação do seu pai, ele serviu como conselheiro durante os primeiros meses.

Zaki, autor de vários estudos sobre o país, salienta que os descendentes directos de Bin Saud recebem o título de príncipes à nascença e têm direito ao trono, em teoria.

UM NOVO VISUAL COM AS MULHERES NO PODER.

A nova enviada a Washington é a Princesa Reema bint Bandar al-Saud, a primeira embaixadora do país e uma mulher de negócios sofisticada que vive nos EUA há anos.

Reema será a face pública da diplomacia saudita numa capital onde os membros do Congresso questionam seriamente a validade da parceria EUA-Saudi.

Mas os sauditas estão também a explorar activamente as relações com outros parceiros estratégicos, com a Rússia, China e Paquistão, nenhum dos quais levanta questões incómodas sobre os direitos humanos.

"Um dos principais efeitos desta realidade é a partilha do poder, que se consubstancia nos fundos estatais atribuídos aos estipêndios que os membros da família real recebem e às posições que lhes são atribuídas", diz Courtney Freer, especialista em política do Golfo Pérsico na London School of Economics, à BBC Mundo.

Jane Kinninmont, uma especialista do Médio Oriente no think tank britânico Chatham House, diz à BBC Mundo que as detenções ordenadas por Mohammed bin Salman podem "diminuir o risco de outros membros da família real questionarem a sua autoridade".

Mas segundo Frank Gardner, é uma aposta arriscada porque Bin Salman não tem o apoio que o seu pai tem.

"O que está a acontecer é sem precedentes, anteriormente, o poder era partilhado entre sete ou oito irmãos, mas agora está concentrado numa só pessoa: o príncipe herdeiro. Qualquer coisa pode acontecer, a situação é muito volátil", diz Zaki.

E essa incerteza está ligada aos milhares de príncipes da Casa da Arábia Saudita que descendem do fundador da Arábia Saudita moderna, Abdulaziz bin Saud, e que, com o tempo, se têm multiplicado exponencialmente.